segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Um poema meu

Saudações aos caros e poucos, porém importantes leitores!
Após um longo e tenebroso inverno, volto a postar. Desta vez optei por um poema de próprio punho. Por favor, façam vistas grossas a simplicidade deste filósofo brincado de ser poeta! Espero que vocês gostem! Força Sempre!


Ode ao apanhador

De fato serei o apanhador
De que vale a vida se nós apenas a observarmos?
Seria justo e lícito fazê-lo?
Evidente que não!
Por todas as minhas súplicas,
Serei o apanhador

A vida me dá o centeio
O que devo fazer? O que devo perguntar?
Estou pronto para a colheita,
Pois de fato serei o apanhador
Ah! Nada me basta senão o exato momento de dizer:
- Sou o apanhador, juro que sou!

Nada neste mundo tem mais sentido
Estou pronto para começar
Ah! Juro que estou!
Tenho todas as sementes em um só lugar
Nada é tão escuro quanto o amanhã
Mas estou no campo para colher
E quem vai me ajudar
A tirar as crianças do campo?

(12/09/2008)