domingo, 28 de dezembro de 2008

Pensar é caminhar (ou de como a filosofia se tornou um caminho)

O que penso com relação as coisas do mundo?
Bem meus caros amigos, tenho pensado demais nesta pergunta nestes últimos tempos. Ora, meu existir se baseia na idéia de uma construção contínua, dado que como eu mesmo gosto de afirmar, penso no mundo com sendo uma continuação que me prossegue. Isto vale dizer que o mundo me constrói na medida em que eu o construo com cada decisão e atitude tomada em relação não apenas a minha vida, mas a toda e qualquer vida que entra em meu caminho. Eis o ponto principal de minha reflexão: pensar como forma de caminhar. Tenho lá minhas críticas a alguns pensadores com Hegel, Marx e Darwin, revelarei os motivos em futuras postagens, mas o primeiro criou algo que acho fundamental e que não devo ter o fanatismo de odiar toda a teoria, ainda que eu afirme que não se deve aplicar a tudo, a dialética tal qual fora proposta por Hegel é um marco que me conduz em meio a minha teoria sobre o caminhar. Segundo Hegel, tudo ocorre de maneira dialética, portanto não há uma inércia possível. Pensando nisso, devo concordar com este filósofo no ponto em que penso que o mundo a minha volta e eu mesmo nunca seremos o mesmo por mais que se pense o contrário. Toda vez que penso estou a caminhas, ou seja, em movimento. Penso que tudo ocorre por algum motivo, este motivo pura e simplesmente não tem nome, dado que apenas poderia chamar de consequência de atos primários. Se o pensar é algo que está sempre em movimento, poderia afirmar então que é algo deveras complicado afirmar se existe ou não um fim para tudo e todos. Vejamos, se o pensamento for finito, então tudo o que for feito já estaria pré-determinado e deste modo não somos possuidores de nenhum tipo de liberdade. Entretanto, se o pensamento for infinito, então existem espaços em branco que ele vai passando e se tornando cada vez mais complexo. Evidentemente que tendo eu tomado gosto pela filosofia existencialista, me é extremamente mais tentador dizer que a segunda hipótese é a mais plausível. Mas, devo levar em conta que não temos senão um caminho de incertezas, no qual todas as afirmações categóricas devem ser rejeitadas, haja vista que, o que temos de certeza é que começamos a caminhar, que estamos caminhando e que um dia fisicamente não teremos mais condições de caminhar. Pensar é mesmo um caminhar e a filosofia se mostrou a mim um caminho. Mas não qualquer estrada, mas algo que se move e que me faz movimentar de maneira mais autonoma enquanto este próprio caminho se movimenta por si só. Cada vez que tento filosofar, trago comigo uma bagagem de mais de dois mil e quinhentos anos. Trago desde os sete sábios da Grécia antiga até Jurgen Habermas (pensador que apenas a título de encerrar de maneira organizada da história da filosofia foi citado).

Bem meus caros, encerro por aqui este meu pequeno texto sobre o pensar. Espero que em 2009 eu tenha mais dedicação a este blog e espero também contar com a visita de vocês e que mais pessoas me leiam e me comentem, Que 2009 seja um ano de muita prosperidade a todos!
Força Sempre!

Bruno Cardoso.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A última jornada

Pois bem meus amigos, cumpri mais uma missão. Apresentei minha tese, fui aprovado. Ainda que eu e muito de meus verdadeiros amigos concordem que sofri, de certa forma, uma injustiça, estou com a sensação de que fiz o que estava além do meu alcance...Isso mesmo! Como aprendi bem com a filosofia, existem certas batalhas que são inúteis. O resultado que mais me agrada é o que aprendi, de resto ficam apenas os números. Bem, postei mais para desabafar. Força Sempre!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Um poema meu

Saudações aos caros e poucos, porém importantes leitores!
Após um longo e tenebroso inverno, volto a postar. Desta vez optei por um poema de próprio punho. Por favor, façam vistas grossas a simplicidade deste filósofo brincado de ser poeta! Espero que vocês gostem! Força Sempre!


Ode ao apanhador

De fato serei o apanhador
De que vale a vida se nós apenas a observarmos?
Seria justo e lícito fazê-lo?
Evidente que não!
Por todas as minhas súplicas,
Serei o apanhador

A vida me dá o centeio
O que devo fazer? O que devo perguntar?
Estou pronto para a colheita,
Pois de fato serei o apanhador
Ah! Nada me basta senão o exato momento de dizer:
- Sou o apanhador, juro que sou!

Nada neste mundo tem mais sentido
Estou pronto para começar
Ah! Juro que estou!
Tenho todas as sementes em um só lugar
Nada é tão escuro quanto o amanhã
Mas estou no campo para colher
E quem vai me ajudar
A tirar as crianças do campo?

(12/09/2008)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Chaplin: Um gênio!

Caros amigos, hoje decidi, após assistir a mais uma bela obra deste brilhante e genial ator, publicar um antigo texto (e bota antigo nisso) que escrevi quando estava no primeiro ano da faculdade, escrevi para uma amiga e relatava que assisti o filme durante uma aula de sociologia. O filme em questão é "Tempos modernos". Eis o texto como eu o escrevi na época:

Caso você não tenha ainda assistido o filme, eu o recomendo. Assisti em uma aula de Sociologia na faculdade. A intenção era a de ver figuras do capitalismo retratados no filme, entretanto, além dessas eu percebi coisas que me fizeram refletir e escrever este texto; tais como a vontade humana de ser feliz, não desistir frente as situações complicadas da vida que sempre nos desafiam, o amor existe, a vida é melhor quando se faz algo para ajudar alguém e principalmente, somos todos "malandros" para sobreviver.
Começo mencionando o fato de que somos tão fracos que não percebemos quando precisamos de ajuda. Algumas vezes encaramos situações que nos assustam, mas por medo de ter que ficar devendo algo para alguém, não pedimos a ajuda que muito nos faz falta nestes instantes. Dentro do filme, Carlitos mostra a capacidade que temos em ajudar, ele se acusa no lugar de uma moça que roubou um pão, ele não a conhecia, mas mesmo assim o fez. Claro que com a magia do cinema tudo deve parecer mais humano e menos politizado, principalmente na época a qual o filme foi produzido. A personagem de Chaplin e a moça se apaixonam e começam a sonhar e tentar realizar estes desejos. Durante todo o filme, sempre que parece que tudo vai terminar bem, algo acontece, seja alguma confusão armada por Chapllin, ou a polícia tentando prender a mocinha que foge desde que seu pai foi morto em um protesto de desempregados da "Grande Depressão".
Não sei se é lícito contar o final, mas é necessário para completar este pequeno texto. Os dois estão a beira da estrada e ela está muito triste e chorando, pois nada da certo e questiona se vale a pena lutar, ele então diz que independente do que aconteça, sempre temos que acreditar, não se sabe com o que a próxima curva nos presenteara.
Talvez seja o que todo mundo diz: "Vamos viver o agora", mas muitas vezes essas mesmas pessoas não seguem seus próprios dizeres, mas insisto em dizer isso, pois o que tem depois da próxima curva, você só ficara sabendo, depois que a cruza-la.
Encerro com uma frase que muito me motiva: "Campeões não nascem, são feitos".
Ame -se muito e lute sempre, não deixe que desdenhem de seus sonhos e sempre queira que eles se realizem, lute para isso pois sempre há um lugar em que você consegue.
Bruno Cardoso
12/09/2006

É isso meus caros, gostaria de deixar uma outra grande frase que me faz pensar e ao mesmo tempo lutar:
"Só existe um tipo de pessoa que jamais fracassou em toda sua vida: aquela que jamais tentou."

Pensem nisso!
Sucesso
Força Sempre!!!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Apresentações e explicações

Olá! Que bom que você está aqui para me ler!
Neste primeiro post gostaria de realizar algumas explicações sobre o que quero colocar aqui para que possamos refletir juntos. O título do blog é Existência e Ontologia, bem acredito que posso começar a explicar por aqui. Sou um quase filósofo formado academicamente. Tenho atualmente duas grandes paixões dentro da filosofia, uma é a ontologia clássica pensada por Aristóteles e a outra é a corrente de pensamento chamada existencialismo, expecificamente o existencialismo do filósofo francês Jean-Paul Sartre. Não possuo a pretenção de uni-las, pois seria algo um tanto quanto confuso até para mim. O que pretendo é mostrar alguns pensamentos que hora serão ontológicos e hora serão existencialistas. Mas acerca de que escreverei? Ora, de tudo um pouco. Como todo filósofo gosto de dar meus pitacos em tudo quanto é coisa. Me interesso por literatura, política (minha visão assusta um pouco..rsrs) e evidentemente filosofia, mas como já disse, vou falar de um pouco de tudo e espero que vocês também me acompanhem nesta jornada filosófica. Sem mais, Grato por sua companhia!
Força Sempre!