sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Poema...

Olá a todos! Estava fuçando em meus arquivos quando me deparei com este poema que escrevi ha quase três anos e então decidi postar por aqui..

O mesmo rio

Passei de ante de uma fonte
Águas claras e cristalinas
Diante de tudo isso não pude deixar de notar
Uma pedra que para dentro de uma gruta apontava
Entrei para investigar
E veja o que encontrei por lá
Um espelho quebrado
Que levava para o contrário
Onde rosas vermelhas brotavam de seus lábios
Era uma garota vestida de vermelho
No seu ombro esquerdo tatuagem de coelho
Olhei para o lado e encontrei o mesmo rio que havia atravessado
Fiquei sem entender quando olhei para frente
Apenas um grande relógio encontrei
Voltei a gruta e vi um cogumelo
Um homem sentado vestido de amarelo
Cuidado com ilusão, aquilo que se vê
Não dura para sempre
A razão cabe apenas ao ser


Bruno Cardoso



Espero que gostem e comentem...Força Sempre!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Mais uma tentativa

Salve, meus caros!

Bem, uma vez mais tento eu escrever algo que se possa chamar de poema...sem mais, vamos lá...


Vendo minha alma

Vendo mina alma por um segredo
Algo que me traga a sorte
Algo que traga a pergunta,
Já que não quero a inércia da resposta

Vendo minha alma por um pedaço de nuvem
Um pedaço qualquer de desenho
Um velho sofá, talvez uma poltrona
Quero pensar!

Vendo minha filosofia pela passagem de Caronte
Quero mergulhar e encotrar o meu eu,
Encontrar aqueles a quem quero entender,
Talvez precise entender a mim mesmo

Vendo minha filosofia por alguém que queira me ouvir
Falando de metafísica e existência,
Talvez eu venda a minha filosofia para me ouvir
Falando de minha própria metafísica e sobre a existência

Vendo meu pensar por um trocado que seja
Algo que me leve para o topo de uma montanha,
Ou ao fundo de algum mar,
Sem saber, talvez eu queira mesmo,
É me aprofundar na montanha de mim mesmo.

Bruno Cardoso - 24/06/2009

Força Sempre!

domingo, 1 de março de 2009

Sorte e justiça

Desejo a todos vocês apenas sorte e justiça. Penso que é tudo o que precisamos: sorte e justiça. O que vem a ser sorte? Para mim sorte é composta por 92% de competência e 8% de acaso. Oras, mas que insanidade é esta atribuir competência a sorte? Talvez assuste, mas o fato é que a sorte para acontecer e para vivermos com ela, precisa que sejamos competentes (algo que em muitas vezes é pura e simplesmente estar preparado). A outra parte é o acaso. Bom quanto a este, nada pode ser dito, pois nunca temos o domínio deste. Um ganhador da loto conseguiu seu prêmio porque teve a competência de escolher os números certos e o acaso transformou os números certos em números vencedores. Quanto a justiça, não digo que todos nós devemos ser justos, mas temos algo que nos condena, nossos atos. Tudo o que fazemos reflete. Como todos que me conhecem sabe que eu costumo repetir esta sabedoria: "ninguém é obrigado a plantar, mas a colheita vem não importa o que pensamos e desejamos". Pois bem, o filósofo alemão Friderich Nietzsche postula tal sabedoria como a ideia do eterno retorno. Nada ligado a morte e vida, mas ao que fazemos e o que nisso resulta. Tempo depois Sartre, meu maior mestre (com m minúsculo mesmo pois admiro sua filosofia e é meu filósofo que mais admiro e gosto de ler e estudar, meus Mestres eu conheço bem e convivo no dia a dia, tal qual meus grandes amigos de graduação e meu Mestre e Amigo Atanásio -"Grego"- Mykonios) afirmou que tudo o que acontece conosco é de inteira responsabilidade nossa! Isto mesmo, coisas boas e ruins (assim definidas por nosso julgo) acontecem porque nós plantamos (ou não plantamos) atos e colhemos resultados de nossa responsabilidade. E donde entra a justiça? A justiça, meus caros, é a responsável por apontar em nós, após a colheita, o espírito de julgo de nossos atos que iremos "condenar" corretos ou não. Por isso, desejo a todos sorte e justiça, ou seja, sejam competentes e tenham o abraço do acaso, além é claro de poder julgar como correto o que plantaram após a colheita.

Força Sempre!