quarta-feira, 7 de abril de 2010

Feliz Ano-velho!

Salve, salve!

Feliz ano-velho pra todo mundo...primeira postagem do blog em 2010...
este ano escreverei bem mais...e não é somente promessa de ano novo..afinal...já é ano -velho!

Força Sempre!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Poema...

Olá a todos! Estava fuçando em meus arquivos quando me deparei com este poema que escrevi ha quase três anos e então decidi postar por aqui..

O mesmo rio

Passei de ante de uma fonte
Águas claras e cristalinas
Diante de tudo isso não pude deixar de notar
Uma pedra que para dentro de uma gruta apontava
Entrei para investigar
E veja o que encontrei por lá
Um espelho quebrado
Que levava para o contrário
Onde rosas vermelhas brotavam de seus lábios
Era uma garota vestida de vermelho
No seu ombro esquerdo tatuagem de coelho
Olhei para o lado e encontrei o mesmo rio que havia atravessado
Fiquei sem entender quando olhei para frente
Apenas um grande relógio encontrei
Voltei a gruta e vi um cogumelo
Um homem sentado vestido de amarelo
Cuidado com ilusão, aquilo que se vê
Não dura para sempre
A razão cabe apenas ao ser


Bruno Cardoso



Espero que gostem e comentem...Força Sempre!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Mais uma tentativa

Salve, meus caros!

Bem, uma vez mais tento eu escrever algo que se possa chamar de poema...sem mais, vamos lá...


Vendo minha alma

Vendo mina alma por um segredo
Algo que me traga a sorte
Algo que traga a pergunta,
Já que não quero a inércia da resposta

Vendo minha alma por um pedaço de nuvem
Um pedaço qualquer de desenho
Um velho sofá, talvez uma poltrona
Quero pensar!

Vendo minha filosofia pela passagem de Caronte
Quero mergulhar e encotrar o meu eu,
Encontrar aqueles a quem quero entender,
Talvez precise entender a mim mesmo

Vendo minha filosofia por alguém que queira me ouvir
Falando de metafísica e existência,
Talvez eu venda a minha filosofia para me ouvir
Falando de minha própria metafísica e sobre a existência

Vendo meu pensar por um trocado que seja
Algo que me leve para o topo de uma montanha,
Ou ao fundo de algum mar,
Sem saber, talvez eu queira mesmo,
É me aprofundar na montanha de mim mesmo.

Bruno Cardoso - 24/06/2009

Força Sempre!

domingo, 1 de março de 2009

Sorte e justiça

Desejo a todos vocês apenas sorte e justiça. Penso que é tudo o que precisamos: sorte e justiça. O que vem a ser sorte? Para mim sorte é composta por 92% de competência e 8% de acaso. Oras, mas que insanidade é esta atribuir competência a sorte? Talvez assuste, mas o fato é que a sorte para acontecer e para vivermos com ela, precisa que sejamos competentes (algo que em muitas vezes é pura e simplesmente estar preparado). A outra parte é o acaso. Bom quanto a este, nada pode ser dito, pois nunca temos o domínio deste. Um ganhador da loto conseguiu seu prêmio porque teve a competência de escolher os números certos e o acaso transformou os números certos em números vencedores. Quanto a justiça, não digo que todos nós devemos ser justos, mas temos algo que nos condena, nossos atos. Tudo o que fazemos reflete. Como todos que me conhecem sabe que eu costumo repetir esta sabedoria: "ninguém é obrigado a plantar, mas a colheita vem não importa o que pensamos e desejamos". Pois bem, o filósofo alemão Friderich Nietzsche postula tal sabedoria como a ideia do eterno retorno. Nada ligado a morte e vida, mas ao que fazemos e o que nisso resulta. Tempo depois Sartre, meu maior mestre (com m minúsculo mesmo pois admiro sua filosofia e é meu filósofo que mais admiro e gosto de ler e estudar, meus Mestres eu conheço bem e convivo no dia a dia, tal qual meus grandes amigos de graduação e meu Mestre e Amigo Atanásio -"Grego"- Mykonios) afirmou que tudo o que acontece conosco é de inteira responsabilidade nossa! Isto mesmo, coisas boas e ruins (assim definidas por nosso julgo) acontecem porque nós plantamos (ou não plantamos) atos e colhemos resultados de nossa responsabilidade. E donde entra a justiça? A justiça, meus caros, é a responsável por apontar em nós, após a colheita, o espírito de julgo de nossos atos que iremos "condenar" corretos ou não. Por isso, desejo a todos sorte e justiça, ou seja, sejam competentes e tenham o abraço do acaso, além é claro de poder julgar como correto o que plantaram após a colheita.

Força Sempre!

domingo, 28 de dezembro de 2008

Pensar é caminhar (ou de como a filosofia se tornou um caminho)

O que penso com relação as coisas do mundo?
Bem meus caros amigos, tenho pensado demais nesta pergunta nestes últimos tempos. Ora, meu existir se baseia na idéia de uma construção contínua, dado que como eu mesmo gosto de afirmar, penso no mundo com sendo uma continuação que me prossegue. Isto vale dizer que o mundo me constrói na medida em que eu o construo com cada decisão e atitude tomada em relação não apenas a minha vida, mas a toda e qualquer vida que entra em meu caminho. Eis o ponto principal de minha reflexão: pensar como forma de caminhar. Tenho lá minhas críticas a alguns pensadores com Hegel, Marx e Darwin, revelarei os motivos em futuras postagens, mas o primeiro criou algo que acho fundamental e que não devo ter o fanatismo de odiar toda a teoria, ainda que eu afirme que não se deve aplicar a tudo, a dialética tal qual fora proposta por Hegel é um marco que me conduz em meio a minha teoria sobre o caminhar. Segundo Hegel, tudo ocorre de maneira dialética, portanto não há uma inércia possível. Pensando nisso, devo concordar com este filósofo no ponto em que penso que o mundo a minha volta e eu mesmo nunca seremos o mesmo por mais que se pense o contrário. Toda vez que penso estou a caminhas, ou seja, em movimento. Penso que tudo ocorre por algum motivo, este motivo pura e simplesmente não tem nome, dado que apenas poderia chamar de consequência de atos primários. Se o pensar é algo que está sempre em movimento, poderia afirmar então que é algo deveras complicado afirmar se existe ou não um fim para tudo e todos. Vejamos, se o pensamento for finito, então tudo o que for feito já estaria pré-determinado e deste modo não somos possuidores de nenhum tipo de liberdade. Entretanto, se o pensamento for infinito, então existem espaços em branco que ele vai passando e se tornando cada vez mais complexo. Evidentemente que tendo eu tomado gosto pela filosofia existencialista, me é extremamente mais tentador dizer que a segunda hipótese é a mais plausível. Mas, devo levar em conta que não temos senão um caminho de incertezas, no qual todas as afirmações categóricas devem ser rejeitadas, haja vista que, o que temos de certeza é que começamos a caminhar, que estamos caminhando e que um dia fisicamente não teremos mais condições de caminhar. Pensar é mesmo um caminhar e a filosofia se mostrou a mim um caminho. Mas não qualquer estrada, mas algo que se move e que me faz movimentar de maneira mais autonoma enquanto este próprio caminho se movimenta por si só. Cada vez que tento filosofar, trago comigo uma bagagem de mais de dois mil e quinhentos anos. Trago desde os sete sábios da Grécia antiga até Jurgen Habermas (pensador que apenas a título de encerrar de maneira organizada da história da filosofia foi citado).

Bem meus caros, encerro por aqui este meu pequeno texto sobre o pensar. Espero que em 2009 eu tenha mais dedicação a este blog e espero também contar com a visita de vocês e que mais pessoas me leiam e me comentem, Que 2009 seja um ano de muita prosperidade a todos!
Força Sempre!

Bruno Cardoso.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A última jornada

Pois bem meus amigos, cumpri mais uma missão. Apresentei minha tese, fui aprovado. Ainda que eu e muito de meus verdadeiros amigos concordem que sofri, de certa forma, uma injustiça, estou com a sensação de que fiz o que estava além do meu alcance...Isso mesmo! Como aprendi bem com a filosofia, existem certas batalhas que são inúteis. O resultado que mais me agrada é o que aprendi, de resto ficam apenas os números. Bem, postei mais para desabafar. Força Sempre!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Um poema meu

Saudações aos caros e poucos, porém importantes leitores!
Após um longo e tenebroso inverno, volto a postar. Desta vez optei por um poema de próprio punho. Por favor, façam vistas grossas a simplicidade deste filósofo brincado de ser poeta! Espero que vocês gostem! Força Sempre!


Ode ao apanhador

De fato serei o apanhador
De que vale a vida se nós apenas a observarmos?
Seria justo e lícito fazê-lo?
Evidente que não!
Por todas as minhas súplicas,
Serei o apanhador

A vida me dá o centeio
O que devo fazer? O que devo perguntar?
Estou pronto para a colheita,
Pois de fato serei o apanhador
Ah! Nada me basta senão o exato momento de dizer:
- Sou o apanhador, juro que sou!

Nada neste mundo tem mais sentido
Estou pronto para começar
Ah! Juro que estou!
Tenho todas as sementes em um só lugar
Nada é tão escuro quanto o amanhã
Mas estou no campo para colher
E quem vai me ajudar
A tirar as crianças do campo?

(12/09/2008)